22 de junho de 2011

Um século e tal

A mulher mais velha do mundo de 114 anos faleceu, chamava-se Maria Gomes Valentim e era de Minas Gerais. Segundo ela o segredo da sua longevidade era o pequeno almoço à base de pãezinhos e fruta. Há uns anos uma senhora francesa, Jeanne Calment, chegou aos 122 anos (melhor marca mundial) e revelou que o seu segredo era um copo de vinho do Porto e um quadrado de chocolate diariamente. Outro Senhor da Arábia Saudita que chegou aos 110 anos, utilizou o método do leite de cabra, também diariamente.
Dito isto parece-me ser fácil de concluir que beber vinho do porto e comer chocolate é meio caminho andado para se morrer de velhice, ainda que contrarie os conselhos da medicina convencional. Ou então, eventualmente, conjugar todos os métodos e arriscar viver até aos 140 anos.
No que me toca, espero daqui a 100 anos não ser notícia por ter conseguido ser o Homem mais velho do mundo, atingido a marca dos 130 anos, utilizando o método da mousse de chocolate e da bolacha torrada.
Por mim basta-me não morrer tarde demais, não gostava de viver até a vida perder o completo sentido, sem manter minimamente as minhas faculdades físicas e mentais, que às vezes já deixam a desejar.
O avanço incrível da medicina nos últimos anos, se por um lado é extraordinário pelos motivos óbvios, por outro lado começa a garantir-nos uma esperança de vida que por vezes ultrapassa o "necessário", levando a que algumas pessoas não consigam manter a sua dignidade na hora de entregar a alma ao criador.
Esta senhora teve de assistir ao funeral do filho que faleceu com 75 anos, já não era nenhum rapazola, todavia não teve a mesma longevidade da progenitora. Penso que só por aí não vale a pena viver tanto tempo.

P.S. -  Embora possa parecer, não tenho nada contra as pessoas viverem muito tempo!

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