20 de junho de 2011

Fute-carcanhol

Como já toda a gente deve ter ouvido falar, até porque é quase impossível passar despercebido a quem vive em portugal, não param de haver surpresas bombásticas no mundo futebolístico português. O meio da bola é inevitavelmente e sem qualquer dúvida um desporto de massas, nas diversas possíveis associações à palavra.
O dinheiro manda tudo e se isso é verdade nas outras áreas da sociedade, no futebol ainda mais. No caso associado a essa mediática notícia, o desaparecimento do Estrela da Amadora, o centro do problema foi exactamente a falta do dito carcanhol.
O Estrela da Amadora a par de outros históricos do futebol português, que me fui habituando a ver no campeonato nacional, foram desaparecendo aos poucos tal como parecia inevitável a quem assistia a algumas loucuras com os pés assentes na terra. Parece-me que nem vale a pena especular sobre o assunto, tal é a clareza dos motivos, só me interrogo como é que ainda há clubes que ainda não se aperceberam de que se a perna é curta o passo não pode ser grande, nomeadamente o União de Leiria, que espero não me enganar, mas também terá os dias contados.
Como é natural não me agrada ver clubes com dezenas de anos a desaparecer, mas sinceramente acho-o preferível a ver os adeptos anónimos a enterrar o seu trabalho, meia-dúzia de pançudos a encher os bolsos e o fosso aumentar infindávelmente. Se tiverem de acabar, que acabem!
Ah, já quase me esquecia, parece-me que ouvi na rádio ou na televisão, já nem me lembro bem, que há um rapaz no norte, treinador de futebol, que está para mudar de ares. Não sei se isso é verdade ou não, até porque ele é mesmo muito fanático pelo clube, daqueles que até tinha um cachecol, ainda para mais, lá onde ele estava até tinha um assento invejável. 
Enfim no glorioso mundo futebolístico o que hoje é verdade amanhã é mentira e vice-versa.

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