26 de março de 2012

Ídolos


Começou ontem mais uma série programa “Ídolos” na SIC e tal como nas anteriores fui um espectador mais ou menos atento. Há essencialmente dois motivos que me fazem sentar/deitar no sofá ao domingo à noite e ficar o serão em frente à televisão, o primeiro, gosto muito de música e o segundo, gosto muito de me rir.
Nesta fase inicial, o gosto pela música nem sempre é completamente correspondido, por nem sempre dali resultar grande quantidade de qualidade e a música nem sempre ser do meu agrado, ainda que bem interpretada. No que toca à comédia, há sempre bastantes momentos dignos de uma boa risada. Felizmente que com o desenrolar do programa estas circunstâncias evoluem em caminhos opostos.
Sinceramente, não me causa grande peso na consciência rir com a maioria das figurinhas que por ali aparecem, e nesta fase em que o programa já está na 5ª série (se a memória não me falha), ainda menos. Quem por lá aparece sabe bem ao que vai e não sei como ainda há pessoas a ficarem escandalizadas com a forma como são postos a mexer dali para fora.
Não sei se toda a gente terá a noção do difícil papel dos jurados, mas ouvir milhares de candidatos, a maioria deles um autêntico terror para a música é dose… e grande.
Grande parte dos “cromos” que vemos, têm alguma dificuldade em aceitar que na verdade, não cantam mesmo rigorosamente nada e isso é avaliado por pessoas que estão no ramo há décadas, cuja profissão é mesmo essa! Os próprios e respectivos acompanhantes, que insultam e acusam o júri de praticar uma injustiça, indicam bem o que percebem da matéria e clarificam porque se sujeitam ao ridículo só por ansiar desmesuradamente a fama.
A minha modesta opinião, de quem também percebe pouco de música e ainda menos do “Show business” é que independentemente dos vencedores, não é ali que se encontram os verdadeiros “ídolos”.

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