25 de julho de 2011

O fim-de-semana que não deveria ter acontecido

Este fim-de-semana foi uma coisa do piorzinho que há, que eu desejava não ter acontecido, desejava ter-me deitado na quinta-feira e só ter acordado hoje de manhã. 
A nível pessoal foi mau por a pequenita estar doente, com muita febre e tendo mesmo sido necessário ir ao hospital na sexta-feira. Andei bastante cansado e preocupado pois se há coisa que afecta qualquer pai é ver os seus filhos sofrer, sendo isso acentuado pelo facto de ela ainda não se queixar com palavras e não dizer o que sente.
Também na sexta-feira ocorreu uma tragédia em Oslo e Utøya, que penso ter deixado meio mundo boquiaberto. Anders Breivik, aparentemente um norueguês vulgar, como costumam ser a maioria dos assassinos, por isso é que conseguem cometer as maiores atrocidades sem dar nas vistas, pôs em prática um plano preparado desde 2009 e matou mais de 90 pessoas, penso que todas da sua nacionalidade. No seu plano, divulgado num manifesto de 1500 páginas, incluía a morte de cerca de 400 mil pessoas, espalhadas por 20 países, 10807 dos quais em Portugal.
Não me entra na cabeça que alguém no seu perfeito juízo mesmo que muito marcado pela vida, muito mal formado, xenófobo ou extremista possa entrar numa ilha de arma em punho e se ponha a disparar enquanto ouve música. Por maior que seja o grau de maldade, custa-me a perceber que não tenha de haver uma qualquer patologia psicológica, embora não desculpe os actos nem seja motivo de perdão. Por mim este indivíduo nunca mais deixava de ver o sol aos quadradinhos. 
No Sábado, morreu Amy Winehouse, aos 27 anos, facto este que levou a comunicação social a associá-la ao "clube dos 27" com o intuito de a transformar numa lenda. Considero este clube dos mais ridículos e despropositados que alguém possa ter inventado. Amy Winehouse, era senhora de uma voz poderosa, com uma carreira promissora que por via dos muitos excessos a que se submeteu na sua curta vida, terminou prematuramente. Factos estes que são comuns a Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones e Kurt Cobain, todos eles falecidos com 27 anos. 
Não sendo grande apreciador da sua música, nem da sua voz, reconheço que tinha  um talento impressionante e que é uma perda enorma para a cultura global.

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