10 de julho de 2011

Nuno Álvares Pereira

Nestes últimos dias tive oportunidade de conhecer ainda melhor o até aqui Beato Nuno de Santa Maria, agora São Nuno de Santa Maria. Para mim, sempre tinha sido o Magnífico Nuno Álvares Pereira, o grande sovador de espanhóis. 
Embora não desconhecesse a vida e obra deste herói nacional, fiquei a saber que era um dos trinta e dois filhos de Álvaro Pereira (tinha nome de defesa esquerdo uruguaio). O Santo Condestável, como também era conhecido, foi um Homem imenso de uma capacidade de liderança excepcional, um estratega absolutamente irrepreensível e um benemérito dos maiores que o país conheceu. Com menos de trinta anos era dos homens mais ricos e poderosos do país, graças às conquistas nas batalhas que permitiram que Portugal se mantivesse como estado independente.
Na Batalha de Atoleiros conseguiu infligir uma derrota ao exercito castelhano sem sofrer uma única baixa. Na Batalha de Valverde combateu durante dois dias conquistando e reconquistando várias vezes posições, saindo assim vitorioso. Na maior de todas, a Batalha de Aljubarrota disputada em São Jorge, combateu um exército várias vezes superior ao seu em número de Homens, há quem diga que sete vezes mais numeroso e nem mesmo assim conheceu a derrota. 
Em todas as batalhas Nuno Álvares Pereira pediu o auxílio ao Deus que mais tarde decidiu servir. Depois de abandonar as armas, Nuno Álvares Pereira, distribuíu parte da riqueza pelos descendentes, mandou erigir o Convento do Carmo e fez voto de pobreza. Viveu com o hábito até aos últimos dias, não sem antes criar a sopa dos pobres que alimentava os muitos mendigos que vagueavam pelas ruas de Lisboa. 
Faleceu com 71 anos e deixou-nos uma herança valiosíssima.

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