11 de julho de 2011

Fado

Ontem ao ver o Jornal das 8 na TVI, ouvi o Professor Marcelo Rebelo de Sousa informar que tinha sido formalizada a candidatura do Fado, o nosso fadinho querido, a Património Mundial da UNESCO. Ganda malha!!! 
Se há coisa que me enche de orgulho é qualquer coisa nacional ser reconhecida mundialmente, quanto mais o Fado de que eu tanto gosto!
Se fosse instrumentista o que eu gostaria mesmo era de ser guitarrista de guitarra portuguesa, aliás se isso metesse a papa na mesa à minha filha, essa era uma das profissões que gostava de exercer. Como não vivemos no mundo dos sonhos, vou só ouvindo umas guitarradas para saciar o gostinho.
O fado é mesmo daquelas coisas que faz parte da nossa identidade e que eu gosto não por moda, que parece que vai e vem de tempos a tempos, mas por nos fazer parte da identidade inata. Somos aquele choradinho, aquele malandro, aquele amor e saudade, aquela voz vivida. 
Tanto me faz que queiram empurrar a origem para o flamenco andaluz ou que o colem às vocalizações magrebinas, Fado é português e só faz sentido cantado na nossa língua. Mainada! 
Embora goste do fado "conservador" seja ele de Coimbra ou Lisboa, também me agrada que se saiba ou que o saibam reinventar, por isso deixo aqui um docinho do melhor que se faz por cá, um Fado progressivo de "A Naifa".


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