Após sete dias e meio de férias, hoje foi dia de regresso ao trabalho. As férias correram dentro das expectativas, aliás até ligeiramente melhor pois a maioria dos objectivos foi atingida, e para isso acontecesse em muito contribuiu o bom tempo.
O regresso ao trabalho no novo ano levou a que andasse quase a manhã inteira a acompanhar de "Um bom ano" a distribuição de "passou-bens", com que normalmente cumprimento os meus colegas de trabalho. A maioria das pessoas retribuía a gentileza com os mesmos votos, havendo até um colega, senhor com idade para ser meu pai, que inverteu a marcha para me dar um bacalhau e desejar "tudo de bom para si e para a sua família" (que ele não conhece mas que espera ser feliz nos próximos 364 dias), gesto que me deixou mesmo sensibilizado.
Houve no entanto uma pessoa que ao meu cumprimento e respectivo voto de um bom ano, nem sequer me olhasse para a cara e se limitasse a dizer "obrigado". Embora considere ter uma relação pelo menos cordial e sem conflitos com todos os meus colegas de trabalho, o gesto não me surpreendeu e sinceramente até prefiro que não me deseje "bom ano" se essa não é a sua vontade. Naturalmente que há pessoas a que eu o disse com mais determinação que a outras e em muitos casos tivesse sido uma atitude de cortesia, no entanto acho que a minha educação a isso me obriga. Por essa razão faço questão de ao passar por todos os meus colegas de trabalho os cumprimentar, nem que seja com um mero "bom dia", mesmo que em alguns casos não lhes conheça o nome, visto sermos perto de 150 colaboradores.
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