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Ontem, enquanto fazia tempo para tomar o meu antibiótico, comecei a ver o programa "60 minutos", transmitido pela SIC Notícias, para me ajudar a afastar o sono. Uma das três reportagens estava relacionada com o Qatar.
Este pequeno território, do qual eu sabia tão pouco, faz fronteira com a Arábia Saudita e tem vindo a conquistar parte das suas terras ao mar. O seu sistema de governação é uma monarquia, cujo o chefe máximo é o Emir Haman Bin Khalifa Al-Thani que depôs o seu pai em 1995 sem recurso ao derramamento de sangue.
Este país, que possui a terceira maior jazida de gás natural do mundo e o maior PIB per capita mundial. Contrariamente a outros países Árabes cuja riqueza advém do subsolo, os seus habitantes têm acesso a uma qualidade de vida única, com privilégios difíceis de igualar, como acesso gratuito à educação, saúde e electricidade.
O seu governante máximo transformou um território desértico com uma população a morar em tendas, num paraíso desenvolvido com arranha-céus em que a inovação e criatividade é bem patente.
A política externa levada a cabo pelo Emir é também ela pouco usual, pois mantém relações com a maioria das nações, independentemente do lado da barricada, como EUA, Irão, Arábia Saudita e Israel, não se subjugando a ninguém, e deixando isso bem claro.
A própria Al-Jazeera é uma criação sua, foi ganhando importância mundialmente e teve um papel importante na Primavera Árabe, graças à independência e busca da verdade que o Emir defende. Com as suas posições consegue fazer não apenas amigos como também inimigos, no entanto é clara a sua habilidade em incrementar a influência do Qatar internacionalmente.
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