A
última noite foi muito dura, a pequena está constipadita e isso provoca-lhe um
natural desconforto, dificuldade em respirar e o resultado foi uma noite mal
dormida. O serão nem começou mal de todo, adormeceu às dez e pouco, depois de
quarenta minutos em duelo com o João Pestana, uma hora depois e a partir daí
foram sucessivos os despertares por culpa daquela respiração atrapalhada. Às
duas menos qualquer coisa da madrugada, já não valia a pena insistir mais para
que ficasse sossegada na sua cama, depois da minha esposa a “acudir” e
inconsequentemente a tentar convencer a ferrar no sono, resolvi pegar nela e
alojar-me no sofá por não haver outra forma de a acalmar com menos desgaste
físico para nós. Assim passei a noite com ela ao meu lado, ambos dormindo aos
bocadinhos naquela cama improvisada.
Até
aos cinco meses a pequena nunca tinha adoecido, no entanto, assim que começou
no infantário levou apenas dois dias a ficar doente, e desde essa altura já
teve febres e constipações uma meia-dúzia de vezes. Nos últimos dois meses não
foi para o infantário devido à operação da minha esposa, indo para casa dos
avós. Nessa fase apenas um dia teve uma tossezita que se foi embora num dia ou
dois. Curiosamente esta semana regressou ao infantário e às constipações.
Na
altura de tomar a decisão da ida da pequena para o infantário ou para casa dos
avós, não tive muitas dúvidas em optar pela ida para o infantário por via do
grave problema de saúde da minha mãe e das duas operações a que tinha sido
sujeita há relativamente pouco tempo. No entanto, preferia que até aos 3 anos a
minha filha ficasse com os avós, maternos ou paternos, se estivessem reunidas as
condições para que tal acontecesse.
Em
minha opinião, o infantário tem algumas vantagens, como o relacionamento entre
as crianças e as actividades que lhes são proporcionadas. Em contrapartida, com
os avós têm uma maior atenção e vigilância, recebem um carinho especial,
estabelecem laços familiares mais fortes e sobretudo ficam menos expostos a
este tipo de doenças, que não lhe dão uma resistência assim tão extraordinária
no futuro, até porque o vírus da gripe está em constante mudança.
A
ida para o infantário aos 3 anos é, na minha opinião, mais acertada até porque
a criança já tem outro grau de compreensão e ainda vai a tempo de ganhar alguma
independência que lhe será útil na entrada para a escola. Também ao nível da
saúde me parece ser a idade mais acertada por serem já mais resistentes
fisicamente permitindo superarem melhor os contactos com os vírus e bactérias.
As melhoras da Maria e espero que esta noite seja bem mais tranquila!
ResponderEliminarTenta por música para ela, dizem que acalma.... Lembraste quando eramos garotos (pequenos) e nossas mães espalhavam no peito um gel com cheiro a mentol (vick)? Essas coisas já não se vendem?
Carla
Muito Obrigado!
ResponderEliminarAcho a venda desse tal vick foi proibida por o seu efeito ser perigoso nos bebés. Mas lembro-me bem de ainda ser do tempo em que se levava uma camadona de pomada na peitaça quando se andava engripado!