Este galardão premeia
os atletas cujo comportamento foi notável, destacando-se pelas suas capacidades
invejáveis no contexto desportivo. Nem sempre o desporto que praticaram foi
muito, digamos… convencional, no entanto merecem todo o respeito pela forma como
puseram em prática os seus atributos.
Os nomeados são:
- Roberto Jimenez pelos
infindáveis quilómetros que percorreu a ir buscar ao fundo da gaiola, um sem
número de aves, desde perus, a galinholas e algumas avestruzes. É sem dúvida o
grande exemplo de um maratonista, pese embora não conseguir meter as mãos às
bolas, salvo-seja. Viu o valor do seu passe ser inflacionado em cem mil euros
contra todas as expectativas, eventualmente até as suas.
- André Villas-Boas, velocista
que num curto espaço de tempo percorreu a distância de Coimbra ao Porto e do
Porto a Londres. Venceu também a grande velocidade numa única época quase tudo
o que havia para ganhar, confirmando-se como um sprinter de alto gabarito, pago
a peso de ouro por um investidor Russo, que ameaça também aplicar-lhe, a grande
velocidade, um valente chuto no cú caso não encontre a pista das vitórias
brevemente.
- Yannick Djaló, pelo
seu desempenho numa modalidade quase desconhecida, o Trekking (enduro a pé), actividade que
pratica há algumas épocas mas que neste ano atingiu o seu auge. Graças a uma
transferência gorada para o Nice, por ser inscrito fora do prazo previsto,
iniciou uma enorme travessia do deserto que se arrasta desde Setembro e só
terminará em Janeiro. Com tanta areia palmilhada, quiçá não será recompensado
dentro em breve com um magnífico contrato para envergar a camisola do
Sacavenense.
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