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Com o aproximar do final do ano começam-se a ouvir os vários balanços do ano que termina, o melhor, o pior, o assim-assim, enfim o habitual. A prática acaba por ser normal e lógica visto vivermos muito em função de barreiras psicológicas.
Nos últimos anos tenho tentado não me preocupar e se calhar até evitar fazer estas análises anuais, bem como de elaborar uma lista mental de objectivos e intenções para o ano que se aproxima. Esta opção tem uma justificação muito simples, estes processos são geralmente uma perda de tempo que não levam a lado nenhum e muitas vezes só geram uma enorme frustração por não se ter feito isto ou aquilo que se tinha prometido numa precipitação de fim-de-ano.
Por passar uma meia-noite não me torno melhor ou pior e não estarei mais motivado para fazer o que se calhar até aí não tinha conseguido, mesmo que por preguiça.
Andar a analisar épocas de 365 dias com tantos acontecimentos que porventura pouco dependeram da minha vontade, também me parece inconsequente. Um ano não se resume a bom ou mau por ter tido dois ou três acontecimentos felizes ou infelizes. E nada muda por o resumir dessa forma.
De acordo com as previsões astrológicas, nas quais acredito cegamente (ironia), o ano de 2012 vai-me ser muito favorável portanto basta-me isso para ficar descansado.
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