As férias continuam a bom ritmo, e hoje mais uma série de coisas planeadas a cumprir. O dia começou logo às 7h da madrugada para ter a segunda aula de mota, hoje particularmente dura por estar apenas 1,5 ºC! Mesmo com luvas e casaco o frio não deu tréguas, quando cheguei ao fim da aula, hoje já à solta na via pública, nem sentia os dedos e as mãos. Não houveram grandes sobressaltos, excepto nos 8's cujos dois primeiros saíram mais largos que a via e acabei por subir ao passeio e mais uma ou outra azelhice de deixar a mota ir abaixo. A tradição ainda é o que era.
Para o início da tarde reservei uma ida ao hospital de Santo André, em Leiria a fim de me ser recolhida uma amostra de sangue para ser inscrito no banco de dadores de medula óssea. Há dois ou três anos que andava para lá ir e sempre foi passando, agora se calhar pela mediatização pelo infortúnio do filho do Carlos Martins, pus na minha lista de prioridades essa tarefa para quando tivesse tempo. Não me desloquei lá pelo filho do Carlos Martins. Quis estar disponível para ser dador de medula pelo filho do Carlos Martins, pela minha filha, pelos filhos de quem estar a ler este texto e por quem não está a ler.
A simplicidade do processo e importância que ele pode ter na vida de alguém fez-me pensar que iria viver mal com a minha consciência caso não desse esse ínfimo passo e optasse pela atitude mais preguiçosa. Quando saí de lá saí orgulhoso de mim próprio e queira Deus que um dia possa ajudar alguém necessitado.
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