Este galardão pretende
reconhecer as personalidades ou "conjuntos" do panorama musical, que ao longo do
ano levaram bem alto, ou interpretaram bem alto, os seus temas. É sobretudo um prémio
que tem o intuito de motivar os nomeados a consolidar as suas promissoras carreiras.
Os nomeados são:
- Homens da luta por
demonstrarem que não é preciso saber cantar para ganhar um festival da canção.
Ah! Afinal … já se sabia dos outros anos. Não foram os vencedores do
Eurofestival por falta de sentido de humor das restantes nações, não deixando
porém de conquistar no terreno, com cantigas de rua, a população local. Eu
próprio votei neles ainda na fase de apuramento através do site da RTP e dei por muito bem
empregue aquele clique no rato. Mereciam ir mais longe, pode ser que para a
próxima lá estejam outra vez a “fazer a luta”.
- Os Golpes, banda
nacional que cimentou a sua posição na música portuguesa com o single “Vá lá Senhora” do seu segundo álbum "G", interpretada pelo convidado Rui Pregal da Cunha,
ex-Heróis do Mar. Esta música é uma cantiga Pop/Rock a atirar para o baile que
se mete nos ouvidos e não larga os tímpanos. Com este álbum a banda afirma-se
como uma das mais firmes promessas de futuro, certamente com muito boa música
para nos agradar. O quê, acabaram? Caramba, já me lixaram a cena das nomeações!
- Vitor Gaspar, ministro
das finanças, por não ter parado de nos encher os ouvidos desde que tomou posse.
Interpretando essencialmente música deprimente, Vitor Gaspar é conhecido por
cantar bem mas não alegrar. Incontestavelmente um fortíssimo candidato ao
galardão, apresentou-se desde logo como um valor praticamente seguro da cantoria
nacional, tivera nascido há mais de um século atrás e arriscar-se-ia a ser um dos
violinistas do Titanic a dar música aos passageiros enquanto o barco ia ao
fundo.
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