7 de fevereiro de 2012

Abençoados


No passado sábado realizou-se na Sé de Leiria a bênção dos bebés. Não sendo a pequenita baptizada nem estando nos planos que tal aconteça brevemente, por motivos que não vale a pena estar agora aqui a dissecar, decidimos, eu e a mãe, levá-la a esta cerimónia, até para ver se a bênção lhe produz um efeito calmante para as noites mal dormidas (esta era uma “graçola” inevitável).
Nunca tinha assistido a uma cerimónia do género e desconhecia inclusivamente a sua existência, mas em conversa com um padre da paróquia, fiquei a saber que já não é uma prática recente contando com meia-dúzia de anos de existência. Todos os anos por esta altura são colocados alguns avisos nos infantários para convidar os pais a levar os rebentos a esta celebração.
A cerimónia foi curtinha por o público mais pequeno ser impaciente e quase exclusiva para os pais e um ou outro familiar, caso dos avós, que quisesse participar e tirar todas as fotografias que conseguisse. O meu receio inicial prendia-se exactamente com esta questão da gestão do tempo, pois quando se trata de bebés não vale a pena tentar convencê-los de que o “Senhor Prior está quase quase a acabar o sermão!”.
Houve esse bom senso, quer do sacerdote, quer do coro e após sinal da cruz a abençoar aquela nova geração, estávamos todos prontos a participar num pequeno e simpático lanche de confraternização para todos os presentes. Todos excepto os petizes, pois roer um rissol ainda não faz parte das suas actividades gastronómicas.

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