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Amanhã é dia de
dérbi. Não, não estou a falar do jogo Nacional vs Marítimo. Estou mesmo a falar
do Benfica vs Sporting, o dérbi dos dérbis. Como não podia deixar de ser, até
porque é da praxe, lá vem mais uma polemicazinha. Quando não há casos,
inventam-se.
Desta vez o motivo da
confusão é “A Jaula”, sistema que o Benfica sujeitou à aprovação por parte da
Liga e viu confirmada a autorização para a colocação no seu próprio estádio. Este sistema consiste numa rede colocada
em torno dos adeptos da equipa visitante, com o intuito de prevenir a passagem
de objectos arremessados quer de um lado quer de outro, prevenindo a ocorrência
de danos pessoais. Este sistema já é utilizado noutros estádios de outros
países, caso do Giuseppe Meazza, do Inter e Milan, no Allianz Arena do Bayern
de Munique ou Camp Nou do Barcelona, não sendo uma ideia pioneira do Glorioso.
A direcção do
Sporting ficou extremamente ofendida pela utilização desta caixa de protecção,
recusando-se a participar nas actividades de confraternização habituais entre
as duas equipas, que ocorrem antes do jogo, abdicando também os seus membros
dos lugares da tribuna a que têm direito, preferindo ver o jogo ao lado das
claques na bancada.
Hoje um dos jornais
desportivos referia numa notícia que os ditos membros iriam ser sujeitos a
revista à entrada no estádio. Sinceramente, não percebo porque é que isto é
notícia, não é normal os espectadores da bancada serem revistados à entrada do
estádio? Eu tenho o meu cadastro limpo e sempre que entrei num estádio fui
revistado, deveria haver regimes de excepção para alguém? Parece-me que não.
A única vez que
assisti a um Benfica vs Sporting no estádio, foi ainda no antigo estádio da Luz,
a grandiosa Catedral! No final do jogo os adeptos do Benfica brindaram a claque
sportinguista com uma torrencial chuva de cadeiras. Não sei quantos adeptos
sportinguistas tiveram de receber assistência médica por via da absurda e condenável
atitude, mas se à época houvesse uma protecção como a que agora vai ser
implementada, os danos humanos seriam insignificantes ou mesmo inexistentes.
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