Hoje ao chegar a um hipermercado aqui perto de casa deparei-me com três rapazes com catorze ou quinze anitos distribuir sacos para a recolha de alimentos para o banco alimentar. Deram-me o saco que eu agarrei um bocado por instinto, sem sequer me aperceber que tinha o logótipo da dita instituição.
Normalmente não tenho o hábito de oferecer donativos quando encontro pessoas a pedir na rua ou quando cá vêm bater à porta de casa, por desconfiar bastante desses peditórios e por nesta altura aparecerem mais rapidamente que os cogumelos. Se fosse a dar sempre que me é solicitado tinha eu próprio de organizar um peditório para pagar as contas cá de casa.
No caso do banco alimentar a coisa é um bocado diferente, tenho a instituição como credível e acho que têm um papel muito importante, ainda para mais nas circunstâncias actuais.
O que eu dei para a causa não foi muito, foi dado de boa vontade e espero que seja útil a alguém que esteja necessitado e não a um bêbado preguiçoso, pois infelizmente são eles que levam a que os verdadeiramente necessitados recebam menos do que poderiam receber.
Quanto àquela rapaziada ainda adolescente à entrada de saco na mão, gostei de os ver por lá, sabendo que provavelmente abdicaram voluntariamente de uma tarde de Domingo a jogar jogos de vídeo para fazer uma boa acção.
Os meus pais sempre me ensinaram que devemos ajudar quem precisa pois pode haver uma altura em que seremos nós a precisar de uma mão amiga. Acho que este ensinamento é muito valioso e espero conseguir transmiti-lo também à minha filha.
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