2 de julho de 2012

Ida ao Pinhal das Artes

Este último domingo foi diferente do habitual, fomos ao “Pinhal das artes”. O “Pinhal das artes” pode resumir-se como um festival de actividades para os mais pequenitos, realizado na mata de São Pedro de Moel.
Essas actividades são desenvolvidas em pequenas tendas ou espaços devidamente identificados e procuram proporcionar-lhes a eles e aos pais, um conjunto de sensações. Essas experiências sensoriais são orientadas para os mais pequenos de uma forma que lhes permita contactar com coisas simples e ajustadas ao seu nível de desenvolvimento. No “Pinhal das artes” é respeitada a liberdade de movimentos dos pequenitos, estimulada a sua curiosidade e contacto com a natureza. Não confundir com um acampamento Hippie!
A pequenita, inundada por aquele espírito, assim que lá chegou agiu como é seu hábito… de forma muito desconfiada! Manteve aquele seu ar sisudo de sobrancelha franzida e bem agarrada ora ao pai, ora à mãe.
Num dos recantos do espaço onde era proposto ao olfacto um conjunto de saquinhos com diferentes conteúdos, manteve-se sempre distante da senhora que passava com os tais aromas até que, num dado momento um pequeno toque em pó talco da minha mão que lhe passou levemente pelo narizito, fez despertar a curiosidade acumulada. Daí para a frente queria cheirar tudo e mais alguma coisa, se possível repetindo.
Assistimos também a um teatrinho com marionetas e cantorias, sempre com a interacção da assistência, almoçámos e como a hora da sesta não perdoa, fizemo-nos ao caminho para casa.
Na memória da pequenita deve ter ficado uma manhã diferente em que pode passear em liberdade ao ar livre, sem o perigo dos carros que andam na rua, sem sentir que havia uma barreira física aos seus movimentos. Não se esqueceu também do burro (de quatro patas) que lá estava.
Quanto a mim, gostei de a ver disfrutar daqueles momentos. Não acho lá muita piada ser solicitado para cantorias, teatros, palminhas ritmadas e afins. Não tenho nem à vontade, nem vontade de participar nesse tipo de coisas, não me está no sangue. Mas ainda bem que nem todos são como eu, caso assim fosse aquilo seria mesmo uma grande seca.

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