Como ontem escrevi sobre o que me enche de orgulho em ser português, torna-se inevitável falar também no contrário, não que eu tenha vergonha de ser português, o que lamento é alguns comportamentos tipicamente nossos e que algumas pessoas tenham a mesma nacionalidade que eu.
Lamento que sejam Tugas:
- A palavra “Tuga”;
- Os meus vizinhos de cima;
- O chico-espertismo. Temos uma incrível atracção por fazer as maiores parvoíces e vangloriarmo-nos por as termos feito. Quanto maior for a “habilidade” mais aplaudido é o artista;
- O estado civil da culpa quando ela morre. Nunca foi ninguém e se foi, foi sem querer;
- A nossa condução. Com o volante nas mãos ganhamos superpoderes e só fazemos… merda;
- Aquelas pessoas que não conseguem conduzir na faixa da direita e aquelas que estacionam onde não devem;
- Aquele senhor do partido cor-de-rosa que se atirou do poleiro abaixo, bem como os restantes boys e outros da mesma laia;
- A unha comprida no dedo mínimo, em conjugação com o palito e a mítica meia branca da raquete;
- A falta de capacidade de planeamento. Somos mestres a usar, desmesuradamente, a capacidade de desenrascanso;
- O fadinho da desgraça. Preferimos armarmo-nos em vítimas, a arregaçar as mangas e levar as coisas para a frente;
- Os desequilíbrios da nossa auto-estima. Se corre mal somos os piores do mundo, se corre bem somos os melhores do mundo;
- O menosprezo do que é nosso. Tudo o que é estrangeiro é sempre melhor, mesmo que sejam os restos dos outros;
- O José Castelo-Branco. Cada vez que vejo essa “coisa” na televisão dá-me uma vontade de lhe malhar com um barrote!
- A TVI com a sua faca e alguidar;
- Os portugueses que têm vergonha de o ser. A estes deixo um conselho, devolvam o BI ou o cartão do cidadão e ponham-se na alheta;
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