6 de junho de 2011

Eleições

Por mais que se fuja é impossível passar ao lado do tema “eleições”, basta ligar a televisão, o rádio, ir trabalhar ou ao café, para ouvir as reacções e os comentários. Como é natural toda a gente tem a sua opinião e dá o seu palpite, girando muito em volta de um, “são todos iguais”. Perante os resultados, estamos com um sentimento mais de alívio momentâneo do que de esperança.
Como se previa e desejava, excepto 28% da malta que votou, o desfecho foi a queda injustíssima do Sócrates que em seis anos de poder não teve culpa de nada. Portanto, eu como cidadão responsável venho aqui comunicar que a culpa é integralmente minha, embora não tenha feito parte do governo nem votasse nele! Oh Zézito, meu caro, ganha juizinho e orienta-te!
Enfim, os dados estão lançados e embora se tenha mudado o titular do cargo, parece-me que o rumo será o ditado pelo acordo com a troika (que palavra tão jeitosa, até parece que estou a falar estrangeiro), tendo o novo primeiro-ministro e seus comparsas uma missão espinhosa, com pouca margem de manobra. Restando-lhes tão pouco espaço para improvisos, estou algo expectante em relação à forma como o Batman e Robin vão tratar da gestão do burgo. Ainda não percebi se este Batman é suficiente determinado e se ao Robin será dado espaço suficiente para se manobrar.

Sem comentários:

Enviar um comentário