Antes do nascimento da minha pequenota, tinha pensado em fazer dezenas de coisas, umas para ela, outras com ela, na maioria das vezes fazendo suposições em relação ao carácter dela, aos gostos e educação que pretendia dar-lhe.
Obviamente tudo isto depende de mim numa ínfima parte, até porque não é meu objectivo controlar-lhe o futuro, muito pelo contrário, acho que o mais importante é ela ser feliz, seja lá isso o que for, e sentir-se realizada.
Voltemos à terra. Uma das coisas que tinha pensado fazer era ir-lhe escrevendo algumas coisas, principalmente enquanto ela não consiga criar memórias que recorde na vida adulta.
O meu objectivo não era pegar num livro daqueles que se vendem nas livrarias e anotar datas, tipo "Primeiro dente-x", "Primeira palavra-Y". O que eu pretendia era relatar-lhe algumas coisas por mais insignificantes que sejam, vistas a partir dos meus olhos, até para que eu próprio um dia as possa recordar.
O meu objectivo não era pegar num livro daqueles que se vendem nas livrarias e anotar datas, tipo "Primeiro dente-x", "Primeira palavra-Y". O que eu pretendia era relatar-lhe algumas coisas por mais insignificantes que sejam, vistas a partir dos meus olhos, até para que eu próprio um dia as possa recordar.
Como pretendo que os relatos sejam escritos de uma forma natural e sem grande ponderação, decidi escrever num pequeno livro, à mão e sem rascunho. Hoje foi um desses dias em que escrevi à minha filha, disse-lhe entre várias coisas, que gosto de a ver rebolar quando pretende chegar a um objecto, por não dominar completamente o gatinhar. Estas pequenas pérolas não têm campos onde ser anotadas nos livros de compra.
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