24 de dezembro de 2011

É Natal!


Estamos finalmente na véspera de Natal, embora a época natalícia já tivesse começado oficialmente no dia em que deu o "Sozinho em casa". Nos últimos anos tenho-me distanciado do Natal, aliás desde que faleceu a minha avó paterna em 1995, o Natal nunca mais foi o mesmo. 
Para mim o Natal, celebração do nascimento do menino Jesus, era o fenómeno mais acentuado da vivência em família, e a perda da minha avó parece ter afectado bastante esse espírito. Continuo a achar que vale a pena termos esta época no calendário e continuo a gostar de a viver, simplesmente tem uma intensidade diferente, uma nostalgia e mágoa que antigamente não era sentida, se calhar pela minha inocência.
Ultimamente tenho-me lembrado mais do Natal dos outros do que propriamente do meu, por culpa das notícias e das circunstancias actuais. Felizmente não me posso queixar do meu natal, até porque cada vez mais me satisfaço com menos, no entanto, deixa-me um bocado "quebrado" saber que nem toda a gente terá um natal minimamente agradável, por estar sem emprego, ter uma reforma miserável, estar doente ou sozinho. O Natal infelizmente também é esta realidade.
Pela primeira vez este ano vou passar o Natal sem ser na companhia dos meus pais mas na companhia dos meus sogros e cunhados. O Natal será igualmente bom, será igualmente em família, mas obviamente sendo filho único e assumidamente "menino dos papás", fazem-me muita falta. Se calhar também me fazem falta por saber que lhes faço falta a eles tal como a minha filha e esposa. Para minimizar a ausência almoçámos com eles e amanhã repetimos o momento. Como não partilhamos a consoada trocámos presentes mais cedo, que felizmente não podia ter sido melhor. A minha melhor prenda foi absolutamente extraordinária, a felicidade estampada num sorriso emocionado dos meus pais quando lhes demos uma tela com a fotografia da pequenita.
Feliz Natal! 

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