15 de dezembro de 2011

Dia de reclamações

Há dias que parece amanhecerem para embirrar connosco! No trabalho as coisas até correram bem e não houveram preocupações de maior, depois das 18h30 é que as coisas já não foram tão pacatas. 
No início de Dezembro decidimos mandar fazer duas telas com fotografias para oferecer no Natal, como sei que nem sempre a impressão inclui a armação interna em madeira, perguntei ao funcionário da grande superfície onde optámos por mandar fazer o trabalho se o preço em causa incluía essa estrutura. A resposta foi inequívoca "Claro que sim!". Pois bem hoje o resultado final era diferente, apenas dois panos com a fotografia imprimida, até porque segundo os seus colegas e respectivo superior hierárquico nem fazem aquele tipo de trabalho! Abreviando a história, o resultado foi uma reclamação formal.
Peguei no canudo e desloquei-me a uma loja para colocar a dita armação, e ao abrir uma das tela reparei num risco na impressão, resultado de um qualquer arranhão. Regresso à loja para novo protesto e o comprometimento do manda-chuva em solucionar a questão até terça-feira.
Finalmente hora e meia depois estava em casa. Jantei, preparei a tralha para o dia seguinte e chegou a hora de deitar a pequenita. Como todos os dias lá ocorreu toda uma série de procedimentos, desde a mudança de fralda, vestir o pijamita, uns beijitos, uns sorrisos, chupeta e cama para a tarefa mais árdua a que ela obriga, adormecê-la! Hora e meia depois de muitas reviravoltas, fechar de olhos e abrir resultado do barulho constante feito pelos vizinhos de cima, lá adormeceu. Após três anos de crianças aos saltos até altas horas, conversa à varanda em alta voz às tantas da manhã, arrojar com tudo quanto é móvel, gritaria e afins, peguei em mim e resolvi subir pela primeira vez um andar de elevador, tocar à campainha e explicar à senhora que assim é difícil viver, explicando-lhe calmamente os motivos. 
A vizinha mostrou-se compreensiva, dando os seus pontos-de-vista e explicando que se tem esforçado comprometendo-se a tentar moderar-se a ela e às filhas, mas que é difícil controlar as crianças antes das 10 horas! Regressei a casa e sentei-me ao computador a relatar este belo dia acompanhado pelo som irritante dos tacões dos seus sapatos. É reconfortante sentir-mo-nos compreendidos!

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