23 de setembro de 2012

Pequeno desafio

Hoje proponho aqui um desafio, deixo aqui um conjunto de frases proferidas por um político português aquando de uma situação de grandes dificuldades económicas para o país. A compilação não foi feita por mim mas por Vítor Matos e publicada pela revista Sábado. Todas as frases foram divulgadas por meios de comunicação social portugueses ou estrangeiros na época em que foram ditas. São eles, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, RTP, 1ª página, Correio da Manhã e Der Spiegel.
- “Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”.
- “Não se fazem omoletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”.
- “Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.”
- “Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”.
- “Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível
- “A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós”
- “Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”.
- “O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”.
- “[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (...). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”.
- “O que sucede é que uma empresa quando entra em falência... deve pura e simplesmente falir. (...) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade.
- “Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”.
- “Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos”.
- “Posso garantir que não irá faltar aos portugueses nem trabalho nem salários”.
- “A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar”
- “A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa.”
- “Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á”.
- “As finanças públicas são como uma manta que, puxada para a cabeça deixa os pés de fora e, puxada para os pés deixa a cabeça descoberta
- “Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um político sê-lo nas condições actuais”
- “Temos pronta a Lei das Rendas, já depois de submetida a discussão pública, devidamente corrigida
- “Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”.
Uma dica para quem não conseguiu descobrir, foram declarações proferidas entre 1983 e 1984 por um senhor que era “fixe”.


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