Começou ontem mais
uma série programa “Ídolos” na SIC e tal como nas anteriores fui um espectador
mais ou menos atento. Há essencialmente dois motivos que me fazem sentar/deitar
no sofá ao domingo à noite e ficar o serão em frente à televisão, o primeiro,
gosto muito de música e o segundo, gosto muito de me rir.
Nesta fase inicial, o
gosto pela música nem sempre é completamente correspondido, por nem sempre dali
resultar grande quantidade de qualidade e a música nem sempre ser do meu
agrado, ainda que bem interpretada. No que toca à comédia, há sempre bastantes
momentos dignos de uma boa risada. Felizmente que com o desenrolar do programa
estas circunstâncias evoluem em caminhos opostos.
Sinceramente, não me
causa grande peso na consciência rir com a maioria das figurinhas que por ali
aparecem, e nesta fase em que o programa já está na 5ª série (se a memória não
me falha), ainda menos. Quem por lá aparece sabe bem ao que vai e não sei como
ainda há pessoas a ficarem escandalizadas com a forma como são postos a mexer
dali para fora.
Não sei se toda a
gente terá a noção do difícil papel dos jurados, mas ouvir milhares de
candidatos, a maioria deles um autêntico terror para a música é dose… e grande.
Grande parte dos “cromos”
que vemos, têm alguma dificuldade em aceitar que na verdade, não cantam mesmo
rigorosamente nada e isso é avaliado por pessoas que estão no ramo há décadas,
cuja profissão é mesmo essa! Os próprios e respectivos acompanhantes, que
insultam e acusam o júri de praticar uma injustiça, indicam bem o que percebem
da matéria e clarificam porque se sujeitam ao ridículo só por ansiar desmesuradamente
a fama.
A minha modesta
opinião, de quem também percebe pouco de música e ainda menos do “Show business”
é que independentemente dos vencedores, não é ali que se encontram os verdadeiros
“ídolos”.
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