13 de setembro de 2011

Ka mate, Ka mate, Ka ora

Os ingleses dizem que o Râguebi é um desporto de brutos disputado por cavalheiros, enquanto o futebol é um desporto de cavalheiros disputado por brutos. Compreendendo a frase no seu sentido figurado, acho-lhe piada e acabo por lhe reconhecer algum fundo de verdade. O râguebi é claramente um desporto com muito contacto físico, onde é empregue toda a virilidade e mais alguma, mas onde raras ocasiões se vêem situações de indisciplina, tendo em conta a frequência com que se pisam cabeças.
Está a decorrer neste momento, na Nova Zelândia, o campeonato mundial de Râguebi, sem que infelizmente estejam presentes os nossos “Lobos”. Para grande orgulho nacional, os nossos compatriotas foram na sua estreia em 2007, uns dignos participantes apesar de serem até hoje, a única selecção amadora a entrar num campeonato do mundo deste desporto.
Não sendo um fanático, nem fiel seguidor da modalidade, gosto de assistir a um bom jogo, sobretudo quando envolve selecções dos países que competem no torneio das 6 nações (França, Inglaterra, Escócia, País de Gales, Itália e República da Irlanda) ou da selecção da Neozelandesa, minha preferida (excepto contra Portugal, obviamente).
Mas o que mais me fascina nos jogos de râguebi dos All Blacks (Selecção da Nova Zelândia) é o ritual que antecede os jogos. O “haka” é uma dança tradicional Maori, executada para intimidar os adversários, motivar a equipa empolgando também quem assiste àqueles movimentos ritmados de bater de pés e mãos, acompanhados sempre pelas assustadoras caretas.


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