Os ingleses dizem que o Râguebi é
um desporto de brutos disputado por cavalheiros, enquanto o futebol é um
desporto de cavalheiros disputado por brutos. Compreendendo a frase no seu
sentido figurado, acho-lhe piada e acabo por lhe reconhecer algum fundo de
verdade. O râguebi é claramente um desporto com muito contacto físico, onde é
empregue toda a virilidade e mais alguma, mas onde raras ocasiões se vêem
situações de indisciplina, tendo em conta a frequência com que se pisam
cabeças.
Está a decorrer neste momento, na
Nova Zelândia, o campeonato mundial de Râguebi, sem que infelizmente estejam
presentes os nossos “Lobos”. Para grande orgulho nacional, os nossos
compatriotas foram na sua estreia em 2007, uns dignos participantes apesar de
serem até hoje, a única selecção amadora a entrar num campeonato do mundo deste
desporto.
Não sendo um fanático, nem fiel
seguidor da modalidade, gosto de assistir a um bom jogo, sobretudo quando
envolve selecções dos países que competem no torneio das 6 nações (França,
Inglaterra, Escócia, País de Gales, Itália e República da Irlanda) ou da
selecção da Neozelandesa, minha preferida (excepto contra Portugal,
obviamente).
Mas o que mais me fascina nos
jogos de râguebi dos All Blacks (Selecção da Nova Zelândia) é o ritual que
antecede os jogos. O “haka” é uma dança tradicional Maori, executada para
intimidar os adversários, motivar a equipa empolgando também quem assiste àqueles
movimentos ritmados de bater de pés e mãos, acompanhados sempre pelas assustadoras
caretas.
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