20 de setembro de 2011

Carta de moto

Ultimamente, como já disse aqui um dia destes, tenho andado a interessar-me mais por motos e a pensar muito seriamente em adquirir uma. Este desejo esbarra porém em duas questões (para além do carcanhol), a primeira se calhar mais importante, não tenho qualquer experiência na matéria e a segunda, a carta de condução de automóvel só me permite conduzir motos até 125 cc.
Em conversa com alguns entendidos na matéria, a distância de casa ao trabalho é demasiado longa para uma moto desta cilindrada, pois iria dar cabo do motor do brinquedo rapidamente. Uma cilindrada maior é mais adequada mas implica tirar a carta de motociclos. Em conversa com um primo meu, fui aconselhado por ele a pensar mais a sério nesta possibilidade, pois para além de ultrapassar essa condicionante, ainda me dá alguma experiência que tanta falta me faz.
Após alguma ponderação e metida definitivamente a ideia na cabeça, conversei com a minha linda esposa que me apoiou na ideia e evitou uma sessão de beiço. Quem não ficou muito agradado com a decisão foram os meus pais.
Os meus pais sempre foram completa e absolutamente contra eu ter uma moto, aliás o meu pai sempre disse que me pagava a carta de carro, como fez, mas de moto é que nem pensar. Enquanto vivesse debaixo daquele tecto não havia de ter uma moto, portanto nunca sequer alimentei muito essas esperanças e como tinha carro e carta, também não era coisa que me preocupasse.
Verdade seja dita e como pai que já sou até acabo por compreender a sua preocupação, o que não me impediu de hoje me inscrever na escola de condução.

2 comentários:

  1. Depois avisa a malta quando tiveres a carta, para termos cuidado.....

    Carla Sarmento

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  2. Fica descansada, depois eu aviso-te.

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