"Fotografar é alinhar a cabeça, o olho e o coração. É uma forma de vida."
Era assim que Henri Cartier-Bresson (1908-2004), "Pai do fotojornalismo moderno", disparava a sua máquina fotográfica e captava momentos a preto e branco. Ao longo da sua carreira fotográfica utilizava apenas uma Leica de 35 mm equipada com uma objectiva de 50 mm.
No início dos anos 30 ao observar a fotografica "Três rapazes no Lago Tanganyika", do húngaro Martin Munkacsi, decidiu tornar-se também ele fotógrafo. As suas mais célebres obras giram em torno de cenas do quotidiano, sempre sem flash, nem cortes de película., para Cartier-Bresson a fotografia era uma pintura instantânea, não sendo do seu interesse o trabalho na câmara escura.
Além das fotos tiradas à vida comum, foi também fotojornalista para as mais importantes revistas, cobriu a Guerra Civil Espanhola, a Libertação de Paris na Segunda Gerra Mundial, o Maio de 1968, os últimos dias de Gandhi e tantos outros momentos que fazem parte da história mundial.
Em 1947 conjuntamente com Robert Capa, Bill Vandivert, George Rodger e David Seymour fundou a Magnum Photos, uma agência fotográfica gerida como uma cooperativa.
Em meados dos anos 70 decidiu abandonar a fotografia para de dedicar à sua vocação inicial, a pintura, tirando apenas esporadicamente alguns retratos.
A simplicidade e transparência das suas fotos fizeram de Henri Cartier-Bresson um dos maiores génios fotográficos.
Sem comentários:
Enviar um comentário