24 de agosto de 2012

Apenas 21 anos


O assassino norueguês, Anders Breivik, foi hoje considerado mentalmente são e consequentemente condenado a 21 anos de prisão. A justiça norueguesa prevê que passados os anos totais da pena, o condenado possa ver o tempo de prisão prolongado indeterminadamente, a cada 5 anos, caso o tribunal entenda que ainda representa um perigo para a sociedade. Acho pouco relevante se é imputável ou inimputável, a chacina que praticou não muda.
Os crimes que perpetrou, a forma minuciosa como os organizou e executou, são reveladores de uma crueldade inqualificável, influenciada pelo seu fanatismo ideológico de extrema-direita. Breivik, afirmou assumir os factos mas não a culpa por considerar ter agido em legítima defesa contra os traidores da pátria.
O mais importante para si era não ser considerado mentalmente doente, pois assim os seus ataques e ideologia seriam atestados como sérios e não patéticos. A sentença de hoje fez-lhe a vontade.
Compreendo que a justiça não tem de fazer jeitos a ninguém, deve ser séria e independente, mas tendo sido a primeira avaliação psíquica indiciadora de haver perturbações mentais, eu, preferia que tivesse sido colocado num hospital psiquiátrico, se possível sem hipótese de sair. Pelo menos esta decisão tirava-lhe a merda do sorriso provocador da tromba, nem que fosse por uns minutos. 

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