O assassino
norueguês, Anders Breivik, foi hoje considerado mentalmente são e
consequentemente condenado a 21 anos de prisão. A justiça norueguesa prevê que
passados os anos totais da pena, o condenado possa ver o tempo de prisão
prolongado indeterminadamente, a cada 5 anos, caso o tribunal entenda que ainda
representa um perigo para a sociedade. Acho pouco relevante se é imputável ou
inimputável, a chacina que praticou não muda.
Os crimes que
perpetrou, a forma minuciosa como os organizou e executou, são reveladores de
uma crueldade inqualificável, influenciada pelo seu fanatismo ideológico de
extrema-direita. Breivik, afirmou assumir os factos mas não a culpa por
considerar ter agido em legítima defesa contra os traidores da pátria.
O mais importante
para si era não ser considerado mentalmente doente, pois assim os seus ataques
e ideologia seriam atestados como sérios e não patéticos. A sentença de hoje
fez-lhe a vontade.
Compreendo que a
justiça não tem de fazer jeitos a ninguém, deve ser séria e independente, mas tendo
sido a primeira avaliação psíquica indiciadora de haver perturbações mentais,
eu, preferia que tivesse sido colocado num hospital psiquiátrico, se possível sem hipótese de sair. Pelo menos esta decisão tirava-lhe a merda do
sorriso provocador da tromba, nem que fosse por uns minutos.
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