5 de julho de 2012

O melhor indiano da actualidade


Quando li que o Sporting tinha contratado um indiano, Sunil Chhetri, a primeira coisa que me passou pela cabeça é que essa contratação poderia estar relacionada com os conhecimentos que os cidadãos indianos têm sobre flores, conhecimento esse que poderia ser importante no tratamento da relva, que tantos problemas tem trazido ao clube de Alvalade. Quero com isto dizer que pensei que o Sporting ia ter um novo jardineiro. Puro engano!
O Sporting contratou para a sua equipa “B” o maior jogador indiano da actualidade, ao jeito da teoria defendida por Paulo Futre, em que um jogador de futebol de um país bastante populoso (como é neste caso a Índia), poderia atrair milhões de espectadores, telespectadores e investidores.
Segundo os dirigentes sportinguistas, Sunil Chhetri é um ídolo no seu país e capitão da selecção de futebol indiana, que ocupa o 163º lugar no ranking da FIFA. Em minha opinião há aqui um erro de casting, pois o desporto-rei na Índia é o críquete e não o futebol, logo pelo pouco que ele deve jogar seria melhor contratar o melhor jogador Indiano da actualidade mas… de críquete. Ao fim ao cabo, o resultado desportivo seria o mesmo mas o financeiro seria maior. O único cuidado a ter era o de tirar o taco da mão do Indiano do críquete antes de ele entrar em campo.
Uma grande vantagem que vejo nesta contratação é a possibilidade de conseguir equipamentos de enorme qualidade a mais baixo custo. Sendo o Sporting um clube de viscondes, não me surpreenderia que as próximas camisolas fossem em lã de Caxemira, graças aos contactos privilegiados na região. Isto sim era outra “finesse”!

Um bocadinho mais a sério, acho que o Sporting ao receber este jogador indiano a custo zero fez um bom investimento que lhe pode render dividendos a médio/longo prazo.
O jogador é recebido graças a uma parceria estabelecida com um investidor ligado à indústria cinematográfica indiana, Bollywood. Com esta parceria o Sporting pode assegurar a venda dos direitos de transmissão dos jogos da sua equipa “B” na Índia. Mais, podem resultar daqui outras portas de acesso àquele mercado que pela sua dimensão (a Índia tem cerca de 1 200 milhões de habitantes) permite encaixes financeiros significativos relacionados com venda de produtos da marca Sporting. Existe ainda a possibilidade de ajudar a formar jogadores, através de um protocolo estabelecido com a federação indiana, que futuramente podem seguir o caminho do jogador agora contratado. 

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