Ontem ao escrever
sobre o degelo ocorrido na Gronelândia cometi um erro. A camada afectada pelo
degelo não tinha 2,1 km de altura média como referi, felizmente! A camada que
possui 2,1 km em média é “permanente” e compõe o manto de gelo da Gronelândia, sendo
a camada afectada a superficial, que é originada ao longo do Inverno pela neve
que cai na região.
Ao escrever esta
incorrecção, baseei-me na informação que encontrei em alguns jornais online (Expresso,
Público e Diário de Notícias), que relatavam a informação divulgada pelos
cientistas da NASA. Esta informação era essencialmente a mesma nos três jornais
e omitia informação importante, como por exemplo, a altura de gelo afectada. A
notícia, comum aos três jornais, foi relatada de forma enganadora e eu, embora
achasse absurda a quantidade de gelo liquidificado (pela quantidade e por não
ter provocado efeitos mais nefastos imediatos), publiquei-a na mesma. Deveria
ter sido mais rigoroso e ter tido um sentido crítico mais apurado de forma a
evitar entrar neste tipo de incorrecções e induzir outros em erro. Por este
motivo sinto-me um palerma.
A que leu a crónica,
peço desculpa!
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