No passado sábado
realizou-se na Sé de Leiria a bênção dos bebés. Não sendo a pequenita baptizada
nem estando nos planos que tal aconteça brevemente, por motivos que não vale a
pena estar agora aqui a dissecar, decidimos, eu e a mãe, levá-la a esta
cerimónia, até para ver se a bênção lhe produz um efeito calmante para as
noites mal dormidas (esta era uma “graçola” inevitável).
Nunca tinha assistido
a uma cerimónia do género e desconhecia inclusivamente a sua existência, mas em
conversa com um padre da paróquia, fiquei a saber que já não é uma prática
recente contando com meia-dúzia de anos de existência. Todos os anos por esta
altura são colocados alguns avisos nos infantários para convidar os pais a
levar os rebentos a esta celebração.
A cerimónia foi curtinha
por o público mais pequeno ser impaciente e quase exclusiva para os pais e um
ou outro familiar, caso dos avós, que quisesse participar e tirar todas as fotografias
que conseguisse. O meu receio inicial prendia-se exactamente com esta questão
da gestão do tempo, pois quando se trata de bebés não vale a pena tentar
convencê-los de que o “Senhor Prior está quase quase a acabar o sermão!”.
Houve esse bom senso,
quer do sacerdote, quer do coro e após sinal da cruz a abençoar aquela nova
geração, estávamos todos prontos a participar num pequeno e simpático lanche de
confraternização para todos os presentes. Todos excepto os petizes, pois roer
um rissol ainda não faz parte das suas actividades gastronómicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário