Há cerca de 5 anos foi lançado um site que pretendia divulgar informação confidencial cujo conteúdo continha dados que demostravam a pouca clareza das acções de governos e empresas em diversas questões nomeadamente diplomática e militar. O projecto em questão é o "Wikileaks".
O Wikileaks, liderado pelo australiano Julian Assange, pretendeu desde a sua génese, divulgar documentação secreta, expondo algumas verdades até aí escondidas ou deturpadas. Com a sua coragem ou irresponsabilidade (eu prefiro acreditar que é coragem) abanou o mundo, principalmente os envolvidos pela podridão corrupta de interesses que movem os meandros políticos e financeiros dos países poderosos.
Ao revelar telegramas e outra informação classificada conseguiu também arranjar uma série de inimigos que colocaram de imediato a sua cabeça a prémio. A primeira medida foi tentar descredibilizá-lo, a segunda isolá-lo bloqueando-lhe o alojamento do seu site e inviabilizando-lhe a recolha de fundos através dos sistemas de transacções disponíveis. Os ditos operadores ao impedirem, ainda que de forma ilegal como foi declarado pelo governo norte-americano, o amealhar de donativos pela causa, precipitaram o fim da sua actividade.
Pessoalmente não concordo com a divulgação de toda a informação veiculada pelo Wikileaks. No meu entender parte dessa informação era pouco relevante e suportava-se em juízos de valor sobre as personalidades de governantes, incluindo portugueses. Esta informação apenas alimenta conflitos ou desconfianças pouco pertinentes. Concordo no entanto que seja divulgada informação sobre comportamento indignos, corruptos ou incompetentes de pessoas que representam povos ou de instituições bancárias por exemplo, susceptíveis de afectar a forma como gerem a nossa vida.
Surpreende-me de certa forma que Julian Assange ainda continue vivo pela agitação causada a tantos poderosos. As pessoas que normalmente desafiam o sistema sofrem muitas vezes "acidentes" inexplicáveis.
Lamento profundamente que o mundo se veja privado de um canal tão importante em defesa da verdade, mesmo sendo inevitável. Espero muito sinceramente que o Wikileaks ou outro qualquer canal de defesa de causas justas como é a verdade, regresse ao activo rapidamente. Este mundo está mesmo muito deficitário de gente com um valente par de tomates como tem Julian Assange.
Ao revelar telegramas e outra informação classificada conseguiu também arranjar uma série de inimigos que colocaram de imediato a sua cabeça a prémio. A primeira medida foi tentar descredibilizá-lo, a segunda isolá-lo bloqueando-lhe o alojamento do seu site e inviabilizando-lhe a recolha de fundos através dos sistemas de transacções disponíveis. Os ditos operadores ao impedirem, ainda que de forma ilegal como foi declarado pelo governo norte-americano, o amealhar de donativos pela causa, precipitaram o fim da sua actividade.
Pessoalmente não concordo com a divulgação de toda a informação veiculada pelo Wikileaks. No meu entender parte dessa informação era pouco relevante e suportava-se em juízos de valor sobre as personalidades de governantes, incluindo portugueses. Esta informação apenas alimenta conflitos ou desconfianças pouco pertinentes. Concordo no entanto que seja divulgada informação sobre comportamento indignos, corruptos ou incompetentes de pessoas que representam povos ou de instituições bancárias por exemplo, susceptíveis de afectar a forma como gerem a nossa vida.
Surpreende-me de certa forma que Julian Assange ainda continue vivo pela agitação causada a tantos poderosos. As pessoas que normalmente desafiam o sistema sofrem muitas vezes "acidentes" inexplicáveis.
Lamento profundamente que o mundo se veja privado de um canal tão importante em defesa da verdade, mesmo sendo inevitável. Espero muito sinceramente que o Wikileaks ou outro qualquer canal de defesa de causas justas como é a verdade, regresse ao activo rapidamente. Este mundo está mesmo muito deficitário de gente com um valente par de tomates como tem Julian Assange.
Sem comentários:
Enviar um comentário