Acabei de saber os resultados das eleições para a presidência regional da Madeira e como seria de esperar, mais do mesmo. É certo que foi o pior resultado eleitoral de Alberto João Jardim, mas na prática é mais uma maioria absoluta, situação que eu tinha uma ténue esperança que não acontecesse.
Sinceramente, até acho que Alberto João Jardim tem obra feita, aliás se calhar o problema é mesmo esse, tem demasiada obra feita, tem obras necessárias, obras desnecessárias e caprichos, tudo à custa do dinheiro público e sempre com a o pretexto de que os habitantes da Madeira também merecem uma vida com qualidade. Na realidade merecem, não têm é de servir de capacho e alimentar as palermices luxuosas e irresponsáveis do seu "pequeno ditador".
Quando há duas semanas ouvi num dos discursos da campanha em dar-se independência à Madeira, pensei para mim "Nem é tarde nem é cedo!", se os madeirenses acham que está na hora de deixarem de ser portugueses, façamos-lhe a vontade. Quanto a mim organizava-se já um referendo na ilha e em função do resultado passavam ou não a ser independentes. Enquanto fizerem parte do país cumprem as suas regras.
Ou muito me engano ou daqui a uns tempos quando começarem a chegar contas para pagar, o senhor Alberto João, sacode a água do capote, afirma que os "cubanos" lhes estão a minar o caminho, diz que não está para aturar mais a situação, põe-se na alheta com os bolsos bem compostos e deixa a batata quente para outro que fará o habitual, afirma "A culpa é do anterior executivo" e a vida continua. Os do costume que paguem a despesa!
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