Ontem, uma conhecida
cadeia de hipermercados decidiu fazer uma promoção bombástica e como grande
parte das pessoas é bastante tentada por estas coisas, o resultado foi uma
afluência brutal a essas superfícies comerciais. Uma autêntica loucura!
Eu, contrariamente às
três ou quatro pessoas com quem falei hoje sobre o assunto, não penso que essa
deslocação em massa ao supermercado tenha a ver com a crise. Acho que
independentemente de estarmos ou não num momento economicamente complicado, a
esmagadora maioria que lá foi continuaria a ir, mesmo que tivesse os bolsos a
transbordar de notas. É um comportamento que pouco tem a ver com o estado da
economia e muito com aquela ambição de trazer muito por pouco dinheiro. É uma
espécie de vulnerabilidade ao sensacionalismo da promoção.
Enquanto eu mantiver
a sanidade mental que tenho hoje, nunca me irei deslocar a um supermercado por
uma situação destas. Sou incapaz de me sujeitar a passar horas a deitar fumo
pelas orelhas por estar à espera de conseguir um carrinho de compras, que me
proporcione estar outras tantas na fila da caixa para pagar.
A acrescentar a isto tudo, parece-me que as
pessoas acabam por comprar o que precisam e o que não precisam. Mais, parte das
coisas que compram estragam-se na despensa por terem sido adquiridas em
excesso, tirando o sentido ao motivo que as leva a meter-se nestas aventuras.
Quanto aos
responsáveis do grupo a que pertence a cadeia de hipermercados, acho de muito
mau tom esta provocaçãozinha que fizeram aos comunistas e aos sindicalistas.
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