A pouco e pouco, a
pequenita tem vindo a descobrir a música e a achar cada vez mais piada àqueles
sons, na maioria das vezes acompanhados por palavras que ela já começa a querer
cantarolar.
Habitualmente, ouve a
música que passa na rádio do carro e como as playlists são algo repetitivas e
limitadas, acaba por ficar mais familiarizada com as 2 ou 3 que estão na berra.
Sabendo que está a iniciar esse processo de aprendizagem de gostar de música e
do bem que isso lhe faz bem ao espírito, por vezes é-lhe administrada essa
terapia quando começa a ficar mais birrenta e agitada. O computador é um
veículo extraordinário para esse fim por aceder à internet e por sua vez ao
Youtube, proporcionando-lhe assim os hits de que ela tanto gosta para lhe devolver
a boa disposição.
Para já, as músicas
que mais a fazem vibrar são “On the floor” da Jennifer Lopez, a quem ela
carinhosamente chama Popota, “Sexta-feira” do Boss AC (que lhe arranca vários
“Yeah”) e o genérico do Noddy, no seu idioma Nony.
Como acho que a
música é parte importante das nossas vidas e também importante para a nossa
formação cultural ou mesmo como indivíduos, resolvi num destes dias
apresentar-lhe a minha banda preferida, Pink Floyd. Claro que não estava à
espera que a pequenita ficasse já uma fã do “Another brick in the Wall”, se
calhar esperava até que ela começasse a mostrar algum desagrado, por a melodia
não lhe estar ainda presente no ouvido e pedisse o “Nony” de volta. O que é
certo é que a pequenota não sendo muito exuberante, manteve-se atenta à música
e ouviu-a do princípio ao fim sem queixas. Tentei arriscar o “Wish you were
here” mas ela esquivou-se no seu estilo de enguia e assim que pôs os pés no
chão correu para os seus lápis de cor para continuar um trabalho inacabado no
seu bloco A3.
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