Quando hoje entrei no carro e comecei a ouvir aquele voz pausada do Ministro das Finanças, não fiz o habitual movimento de carregar no botão para mudar de estação de rádio a cada vez que oiço, pois ouvi um conjunto de metáforas que achei particularmente... interessantes.
Dizia o senhor, "temos de construir juntos o barco da prosperidade futura, enquanto flutuamos nele no meio da tempestade da crise, a nossa vontade não esmorece ao sabor da meteorologia, Portugal é um povo de marinheiros capaz de superar as piores tormentas".
Perante tal cenário marítimo, confesso que comecei a imaginar-me num barco onde ia este senhor, os seus parceiros de Assembleia e governo, com um tal de Passos Coelho como comandante da embarcação. A coisa ficou de tal maneira real que tanto a tripulação como o comandante tinha uma perna de pau, uns uma pala num olho, outros nos dois olhos e alguns deles, como era o caso do capitão, um gancho bem torcido e afiado. A coisa era de tal maneira semelhante à realidade que havia uma fila de gente de mãos e pés atados à espera de saltar da prancha borda fora.
Os piratas que mandavam no barco eram mesmo muito cruéis saqueavam sem dó nem piedade, viviam rodeados de tesouros, faziam grandes banquetes mas tinham um grande problema, navegavam mal e frequentemente o barco andava à deriva
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