Bom Natal

Bem sei que aqui os meus votos aqui chegam já um pouco atrasados, visto que na Venezuela o Natal já começou no início de Novembro, mas penso que ainda vou a tempo, até porque ainda não vi passar nenhum trenó a voar. 

Embora estejamos constantemente a ser inundados pelos clichés da época, entendi por bem e porque é realmente o que sinto, vir também eu desejar a todos os que aqui vierem ler esta mensagem, e também aos que não o façam, um BOM NATAL. Que este Natal seja o melhor possível e que procurem desfrutar desta quadra dando importância ao que realmente é valioso, os afectos. 

Infelizmente, nem todos poderemos ter o que desejávamos por mais simples que seja, nem todos poderão ter uma refeição digna desse nome e nem todos terão com quem a partilhar. Por esse motivo os que são abençoados com esses pequenos "luxos" devem sentir-se gratos sobretudo numa época de tantas adversidades.

Quanto a prendas, que se valorize mais o gesto que o preço, que consigamos manter a esperança (coisa que vai sendo tão difícil) e que no final da quadra a nossa memória guarde principalmente a alegria. 

BOM NATAL!

Passeio Aéreo

Após receber um convite via facebook, de um grupo de fotografia ao qual pertenço, ontem tive a possibilidade de desfrutar de uma experiência pela qual ansiava há muito tempo, fazer um passeio aéreo. Desde miúdo que tenho uma enorme paixão por aviões e como tal esta era uma oportunidade que não podia deixar passar. 

Ontem à tarde, lá peguei na máquina fotográfica e com mais 11 colegas de jornada fomos até ao aeródromo de Leiria para em grupos de três entrarmos num apertado Cessna e deliciarmo-nos com as paisagens, tentando simultaneamente captar em fotografias o maior numero de imagens possíveis. 

Ao longo dos pouco mais de 30 minutos conseguimos sobrevoar Leiria, a Batalha, Porto de Mós, a Fórnea e o meu São Jorge.

Aqui ficam alguns desses momentos:

  

Passeio de bicicletas

No passado domingo fui com um grupo pessoas que partilha o gosto pela fotografia, a um passeio de bicicletas antingas, vulgarmente conhecidas por pasteleiras, na Burinhosa, aldeia do concelho de Alcobaça.

O resultado foi o que aqui deixo:

Pequeno esclarecimento

Já por duas vezes escrevi aqui sobre o facto dos comerciais dos operadores de telefone, televisão e internet aqui virem a casa bater à porta, mais especificamente de duas situações em que considerei as abordagens inoportunas. Também já aqui disse que compreendo que muitos se tenham de sujeitar a fazer um trabalho para o qual a sua aptidão natural não existe, mas   a isso são forçados dadas as circunstâncias. 

Surge esta crónica na sequência de um comentário feito por um Senhor Bruno, comercial de um desses operadores, a mostrar o seu desagrado pela minha postura arrogante e desrespeitosa para com o comercial relatado na minha crónica de 12 de Fevereiro de 2013 - "Não Abro", de acordo com o próprio.  

Pois, Senhor Bruno, em primeiro não fico mesmo nada ofendido que me tenha chamado arrogante e desrespeitador para com o seu colega de profissão, até porque ainda vou tendo capacidade para encaixar os comentários que me são dirigidos por quem não me conhece de lado nenhum. Acredite, se esta noite não dormir a culpa não será do seu comentário, pode ficar descansado.

Visto não ter percebido o que rapaz fez de mal, convido-o a reler a crónica como se fosse a pessoa que está na sua própria casa e que tem de interromper o jantar para atender uma chamada à qual ninguém responde, circunstâncias estas que ocorrem frequentemente.

Quanto a ser vossa prática habitual e normal tocarem a 2 ou 3 campainhas à espera que alguém abra, segundo o que diz, não me parece atitude de muito respeito ou boa educação por parte de quem é "visitante" e muito menos uma abordagem profissional.

Relativamente às estratégias que utilizam para contactar os clientes ausentes e a vossa interpretação da sua saturação, é-me indiferente desde que eu não tenha de ser novamente incomodado. 

Quero ainda acrescentar que continuo a ser "visitado" e a abrir a porta de minha casa a quem me toca à campainha e a ser correcto com quem é correcto comigo, seja ele quem for. Não corro nem comerciais, nem testemunhas de jeová, nem outra qualquer pessoa à pedrada, contudo não sou muito tolerante com abusos, que segundo você são normais. 

Peço-lhe ainda que releia o penúltimo parágrafo da crónica de 12 de Fevereiro para perceber os motivos pelos quais não abro a porta do prédio a quem não conheço. Para além disso, não me consta que exista qualquer princípio moral ou legal que me obrigue a abrir a porta a um desconhecido, que não um agente de autoridade ou serviço de socorro. 

Por fim, quero ainda dizer que sei o que é trabalhar como comercial, as dificuldades da abordagem quer pessoal, quer telefonicamente e sei que essas abordagens agressivas implicam riscos, se os comerciais estiverem dispostos a ir por esse caminho têm de se assegurar que têm arcaboiço para aguentar a resposta.

Como pode observar, não morri por causa disso, até porque a única pessoa que aqui escreve crónicas sou eu. 

Pequenita doente

Os últimos dias foram de um enorme desespero. Pela segunda vez em menos de duas semanas a pequenita adoeceu e tivemos de a levar ao hospital. Se na primeira vez a coisa até acabou por passar sem sobressaltos de maior e se resumiu a "pouco" mais do que uma virose com febres altas, nesta semana a coisa foi pior. 

Na madrugada de sábado para domingo começou com febre, que foi aumentando com o passar do tempo, sendo os picos cada vez menos espaçados. Ao final da tarde e apenas duas horas depois da medicação para baixar a febre, começou a tremer, a ficar com as mãos frias e roxas, com a temperatura a rondar os 39,5ºC. Pegámos nela e fomos para o hospital. Chegados lá, mandaram-na entrar sem aguardar pela triagem. Quando lhe mediram novamente a temperatura, estava com 40,5ºC. 

Foi medicada, vista, revista, foram-lhes feitas análises e seis horas depois voltámos para casa com o diagnóstico, herpangina, uma virose que se manifesta por aftas na boca e garganta, conjuntamente com temperaturas altíssimas. Aparentemente nada de grave, desde que a criança se mantenha bem hidratada. 

Na segunda-feira, o dia foi um tormento. A febre baixou mas as dores que a pequenita tinha mantiveram-na todo o dia muito chorosa, com queixas constantes, prostrada e o mais preocupante de tudo, praticamente sem comer.

A partir de terça-feira recuperou paulatinamente e na quarta-feira já estava como se nada tivesse acontecido, excepto na parte da alimentação, aliás até na parte da alimentação estava tudo normal, ou seja, difícil como sempre!

Felizmente, a pequenita nos seus dois anitos é uma extraordinária doente, isto porque, aguentou bravamente a "pica" no braço para as análises sanguíneas e a sonda para a análise à urina, quase sem se queixar ou chorar. Para além disso, não se recusou a colaborar com os médicos e enfermeiros que a observaram, afinal já é uma "menina gande".

Pseudo-notícias

http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com

Ocasionalmente, o operador de telemóvel com quem mantenho contrato envia-me mensagens escritas com aquilo que eles chamam notícias, que por vezes o são e noutras eu apelido de "pseudo-notícias". Agradeço-lhes profundamente não mas cobrarem, se bem que semelhante coisa nunca aconteceria pois em momento algum eu pagaria por este tipo de serviços.

Hoje, acabava eu de almoçar quando o telemóvel toca com o sinal de mensagem e, alertado para qualquer coisa que poderia ser mesmo importante, levantei-me da mesa e consultei o texto que me acabava de ser enviado. A mensagem dizia "ULTIMA HORA: Miguel Sousa Tavares chama palhaço a Cavaco Silva e este queixa-se a Procuradoria-Geral da República"

Primeiro pensamento, lamentar ter interrompido a conversa que mantinha com os meus pais para ler esta... "pseudo-notícia" (à minha cabeça veio outra palavra)! Segundo pensamento, muito bem vai o país quando o Presidente da República perde tempo com estes comentários, e faz queixinhas a uma entidade como a Procuradoria-Geral da República obrigando-a também a perder o seu tempo.

Para além destas questões, e voltando ao operador, não sei qual o critério para considerar como pertinentes estas pseudo-notícias a ponto de me obrigar a levantar o cú da cadeira. Mais, não me informam sobre aquele que poderia ser o meu maior motivo de interesse na questão entre Miguel Sousa Tavares, Cavaco Silva, a Procuradoria-Geral da República e os Palhaços. Será que esses nobres profissionais da arte circense já se queixaram a alguém pela comparação a que foram sujeitos?

Martim o "Criminoso"

"Prós & Contras" 20/05/2013

O vídeo acima publicado é um excerto do programa "Prós & Contras" da passada segunda-feira, 20 de Maio, cujo tema era "Mudamos o país ou mudamos de país". Não assisti ao programa na integra e a opinião que aqui manifesto apenas diz respeito a este excerto. 

Pelo que percebi, este rapaz de 16 anos teve uma ideia, concretizou-a, tem uma empresa, ganha dinheiro, dá emprego em Portugal e é aparentemente bem sucedido no seu negócio. 

No entanto, na opinião da senhora Raquel Varela, o Martim tem um problema alimenta a escravatura nos países do terceiro mundo ou então alimenta a "escravatura" dos funcionários das empresas de confecção em Portugal, que ganham o ordenado mínimo. 

Não sei se este foi um dos pré-requisitos da empresa idealizada pelo Martim, alimentar a escravatura, se pensou sequer nesse assunto, visto nem ser ele dono de fábricas de confecções. E o que deverá ele fazer no futuro? Especulando um pouco sobre a opinião da senhora Raquel Varela, o Martim deveria fechar a empresa para não ser cúmplice destas atrocidades, devia deixar de ter o seu negócio, pelos vistos rentável, devia deixar de dar trabalho aos seus eventuais funcionários, presentes e futuros, e aos das empresas de confecções directamente e indirectamente a todas as empresas envolvidas. Isto porque o Martim é mais um tirano, que ostraciza os trabalhadores para enriquecer ilicitamente à custa deles!

Não sei onde a Senhora compra a roupa e quanto é que as empresas que lhe fazem a roupa pagam aos seus funcionários. Parecendo-me a senhora uma pessoa coerente deve assegurar-se que toda a sua roupa, restantes acessórios e bens usados por si no dia-a-dia, são fabricados por mão-de-obra bem paga.  O ideal mesmo era fecharmos as "tascas" a todos Martins e andarmos nus! Assim quem recebesse o salário mínimo passaria a ficar em casa a receber o subsídio de desemprego. 

Respondendo à questão/tema do programa, com os políticos da craveira da Senhora Raquel Varela, acho que temos de mudar de país.

Ressaca futebolística

http://www-org.rr.pt

Evitei vir aqui ontem escrever o que quer que fosse, pois as palavras que me ecoavam na cabeça não eram meras palavras, eram palavrões! Por certo que se viesse aqui desabafar as minhas dores futebolísticas, todas as linhas teriam uma ou várias dessas palavras libertadoras  mas que podem ofender os mais sensíveis.

Pragmática e imparcialmente, a lógica funcionou em duas das três últimas partidas, contrariamente a justiça manteve-se distante. O Benfica empatou com o Estoril, pela lógica ganharia pela justiça perdia, e eu a sofrer na bancada! Perdeu com o Porto, cumpriu-se a lógica pela justiça empatava e eu de rastos com o golo aos 92 minutos. Com o Chelsea, a lógica cumpriu-se, pela justiça ganhava e eu ... bem, eu só não chorei mesmo por vergonha! Sim, o futebol tem destas coisas não nos dá o pão (à maioria de nós) mas dá-nos alegrias e tristezas como se as nossas vidas quase dele dependessem. 

Sinceramente, tinha dúvidas que o Benfica ganhasse, não que acreditasse na "Maldição do Guttman", porque não acredito nessas coisas, mas porque as qualidades das suas individualidades inclinavam o tabuleiro do jogo. O jogo mostrou outra coisa, felizmente para o futebol, que dá a esperança da vitória também aos mais pobres. 

O Benfica foi maior, jogou melhor, jogou com mais raça, jogou com a irreverencia de quem se quer por em bicos de pés e ganhar contra os prognósticos. O problema é que no final não foi o vencedor e essa é a justiça que me revolta, que me atirou ao chão e me magoou como se tivesse levado uma biqueirada entre as pernas, sim porque nada dói mais a um homem do que uma biqueirada entre as pernas. 

Pela segunda vez em quatro dias tudo foi por água abaixo ao minuto 92, quando já nada mais há a fazer, quando a justiça já não pode ser reposta. Por isso, perdoem-me mas ... FOOOOOOODDDDDDDDAAAAASSSSSSE!

Sofrido!

http://www.dailymail.co.uk

Felizmente, já não é a primeira vez que vejo o meu grande clube numa final europeia. Em 1988 vi o SLB perder a final com o PSV de Eindhoven no desempate por grandes penalidades, num jogo em que as botas dos jogadores do Benfica lhes saltavam dos pés por tudo e por nada. 

Em 1990 vi também uma derrota frente ao poderosíssimo AC Milan, com um golo de Frank Rijkaard, depois da eliminar nas meias-finais o Marselha com o mítico golo de Vata, supostamente apontado com a mão. Nunca assisti a uma conquista de um grande troféu europeu por parte do Glorioso. 

Hoje, sofri a bom sofrer, não que isso seja novo, mas o motivo era bem mais importante, estávamos a um pequeno passo da final da Liga Europa. Não tivesse o meu vizinho de cima conhecimento dos golos antes de eu ter, dando cabo do factor surpresa e emoção, e tinha mandado três valentes gritos, um por cada golão!

Mas o que interessa é que a minha crença do princípio ao fim não foi abalada, a incompetência do árbitro e seus assistentes não foi suficiente para sermos derrotados e acima de tudo, ESTAMOS NA FINAL!!!! 

Agora venha o favorito Chelsea, que dia 15 de Maio por volta das 22h se tenha a sensação de dever cumprido, com um justo vencedor e que a taça venha para Lisboa. No entretanto, SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, GLORIOSO, SLB, GLORIOSO, SLBBBBB!!!!!!!!

Pensamento do dia

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pelas mesmas razões" - Eça de Queiroz

Brincadeiras com fumo

Na senda das brincadeiras fotográficas que tenho procurado fazer mais assiduamente, decidi experimentar umas coisas que vi nuns tutoriais disponíveis na internet e utilizar o fumo de um pequeno pau de incenso para captar uns efeitos que eu esperava serem engraçados, pelo menos eu assim acho.

Depois de fechar os estores da sala e acender o pau de incenso comecei a fazer os disparos e desta vez sem grandes acidentes, para além de alguma cinza espalhada e da pedrada apanhada com o incenso. 

As críticas são bem vindas, eis o resultado depois de uns retoques num programa de edição de imagem: