16 de maio de 2013

Ressaca futebolística

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Evitei vir aqui ontem escrever o que quer que fosse, pois as palavras que me ecoavam na cabeça não eram meras palavras, eram palavrões! Por certo que se viesse aqui desabafar as minhas dores futebolísticas, todas as linhas teriam uma ou várias dessas palavras libertadoras  mas que podem ofender os mais sensíveis.
Pragmática e imparcialmente, a lógica funcionou em duas das três últimas partidas, contrariamente a justiça manteve-se distante. O Benfica empatou com o Estoril, pela lógica ganharia pela justiça perdia, e eu a sofrer na bancada! Perdeu com o Porto, cumpriu-se a lógica pela justiça empatava e eu de rastos com o golo aos 92 minutos. Com o Chelsea, a lógica cumpriu-se, pela justiça ganhava e eu ... bem, eu só não chorei mesmo por vergonha! Sim, o futebol tem destas coisas não nos dá o pão (à maioria de nós) mas dá-nos alegrias e tristezas como se as nossas vidas quase dele dependessem. 
Sinceramente, tinha dúvidas que o Benfica ganhasse, não que acreditasse na "Maldição do Guttman", porque não acredito nessas coisas, mas porque as qualidades das suas individualidades inclinavam o tabuleiro do jogo. O jogo mostrou outra coisa, felizmente para o futebol, que dá a esperança da vitória também aos mais pobres. 
O Benfica foi maior, jogou melhor, jogou com mais raça, jogou com a irreverencia de quem se quer por em bicos de pés e ganhar contra os prognósticos. O problema é que no final não foi o vencedor e essa é a justiça que me revolta, que me atirou ao chão e me magoou como se tivesse levado uma biqueirada entre as pernas, sim porque nada dói mais a um homem do que uma biqueirada entre as pernas. 
Pela segunda vez em quatro dias tudo foi por água abaixo ao minuto 92, quando já nada mais há a fazer, quando a justiça já não pode ser reposta. Por isso, perdoem-me mas ... FOOOOOOODDDDDDDDAAAAASSSSSSE!

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