14 de dezembro de 2012

A carta

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Hoje, vá-se lá saber porquê, deu-me para reflectir sobre cartas. A primeira de que me lembrei foi da carta náutica, fundamental para que o comandante do navio siga a sua rota com sucesso. Se o comandante do navio não souber ler a carta náutica, o mais provável é levar o navio ao naufrágio correndo o risco de afogar consigo a tripulação e passageiros.
Outra carta que me passou pela memória foi a “Carta de foral”, utilizada pela realeza portuguesa para estabelecer os limites territoriais, a sua sua administração, os privilégios e relações sociais e económicas.
A carta de tarot ou o seu conjunto, que permitem a quem nelas acredita, a adivinhação do futuro, positivo ou não em função do alinhamento que o acaso reserva. No tarot existem cartas com nomes tão curiosos como “a justiça”, “o louco”, “a temperança” e “a força”. No tarot os naipes são quatro: Paus, Copas, Espadas e Ouros. Cada um dos naipes está associado  a um elemento. Por exemplo, o naipe de ouros está associado ao elemento terra e consequentemente ao lado material, que envolve o aspecto profissional e financeiro, tal como à dedicação, esforço e empenho no trabalho.
A última de que me lembrei foi a vulgar carta de correspondência. Esta é aquela que aparece quando uma pessoa pega num bocado de papel e nele redige um conjunto de palavras, mais ou menos importantes, mais ou menos pertinentes, mais ou menos acertadas, mais ou menos oportunas, que conforme o seu alinhamento dão sentido e nova dimensão à ou às folhas.
Pessoalmente sou pouco dado a cartadas, não gosto muito de jogar às cartas, não sou muito de escrever cartas, sobretudo quando a responsabilidade dos assuntos exigem à minha consciência que os trate olhos nos olhos.
Mas verdadeiramente chato é quando o remetente acha que deve escrever uma carta e esta se atrasa muito. Por exemplo uma carta atrasar-se, vamos supor… 4 anos, parece-me demasiada demora. Quando assim é, o risco de uma séria complicação é bastante provável, pois o discurso do remetente dificilmente será entendido pelo destinatário. Mas isto são meras suposições.
Enfim, devaneios de quem não tem mais nada em que pensar!
Lembrei-me agora de mais uma, a carta fora do baralho.

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