Depois de 6 dias com
febre sem que eu soubesse o motivo, ontem, ao chegar do trabalho e depois de
ver no termómetro que ela continuava, resolvi ir ao hospital.
Aconcheguei o
estômago, peguei no carro e lá fui eu. Ao chegar à entrada ainda hesitei
perante o número de pessoas que ali vi, ainda pensei em agarrar no carro e
regressar a casa, quem esperou 6 dias também espera mais um. Mas na verdade
optei pelo “quem esperou 6 dias também espera 4 ou 5 horas”, que farto de febre
estou eu.
Feita a triagem,
recebi uma pulseira amarela e mandaram-me para a fila roxa! Uma hora depois, o
médico chamou-me, ouviu as minhas queixas palpou-me o abdómen e fez um primeiro
diagnóstico: Síndrome gripal. Não era propriamente o que eu supunha, visto não
me doer a garganta, não ter tosse, não espirrar, não andar com o pingo no
nariz, mas o único dos dois que é médico é ele e não me cabe a mim desconfiar da
sua avaliação.
Seguiram-se umas
análises, uma ecografia abdominal, um raio-x ao tórax e 4 horas depois, tive
alta com o mesmo diagnóstico. Receitaram-me uns comprimidos para as dores, a tomar
em SOS e depois de um passou-bem vim-me embora.
Hoje depois de chegar
do trabalho, repeti o ritual a que me tenho habituado na última semana e a
febre mantém-se, sinto-me mais doente e mais cansado de estar doente, desde
Janeiro que não faço outra coisa senão ir a médicos. Amanhã repete-se o
cenário, ir ao médico de família mostrar uma ecografia à tiróide cujo relatório
indica uma tiroidite e a carta que me deram no hospital.
Se calhar entretanto
também tenho de ir é à bruxa!