Como é da praxe, após o almoço, leio sempre a bíblia jornalística, vulgarmente conhecida por “Record”, enquanto acompanho os telejornais. Hoje não foi excepção, por entre um folhear de hipotéticas contratações de pré-época lá dei uma espreitadela numa notícia que me prendeu a atenção, não por ser novidade, mas pelo motivo da reportagem.
A notícia estava relacionada com a badaladíssima sova que duas moças deram a uma terceira, mais concretamente, a entrevista à avó e pai da rapariga que se encontra em prisão preventiva.
A certa altura a jornalista pergunta ao pai se concordava com a possível condenação visto ser notória a sua culpa, momento em que ele faz um pequeno compasso de espera antes de responder. Por esta altura começo eu a ganhar balanço para me revoltar com o seu, mais que previsível não, e eis quando o dito senhor saca da sua luva branca e esbofeteia toda a gente, incluindo eu, respondendo “não gostava de ver a minha filha no chão a apanhar daquela maneira”! Parece-me óbvio que, implicitamente, afirmou que não tem como não concordar, tendo em conta o comportamento animalesco da filha.
Com esta resposta comovida, fiquei completamente desarmado! Claramente aquele pai a par da avó podiam não ter sido bem-sucedidos no resultado da educação da miúda, mas não seria por certo pela ausência da justiça, no lote de valores que lhe incutiram.
A notícia estava relacionada com a badaladíssima sova que duas moças deram a uma terceira, mais concretamente, a entrevista à avó e pai da rapariga que se encontra em prisão preventiva.
A certa altura a jornalista pergunta ao pai se concordava com a possível condenação visto ser notória a sua culpa, momento em que ele faz um pequeno compasso de espera antes de responder. Por esta altura começo eu a ganhar balanço para me revoltar com o seu, mais que previsível não, e eis quando o dito senhor saca da sua luva branca e esbofeteia toda a gente, incluindo eu, respondendo “não gostava de ver a minha filha no chão a apanhar daquela maneira”! Parece-me óbvio que, implicitamente, afirmou que não tem como não concordar, tendo em conta o comportamento animalesco da filha.
Com esta resposta comovida, fiquei completamente desarmado! Claramente aquele pai a par da avó podiam não ter sido bem-sucedidos no resultado da educação da miúda, mas não seria por certo pela ausência da justiça, no lote de valores que lhe incutiram.
Parabéns pelo blogue e pelos posts.Gostei e vou voltar:)
ResponderEliminarEu também comecei assim...a escrever quase só para mim...
Bjs
Muito Obrigado! Será sempre bem-vinda.
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