Até há bem pouco tempo o nome Zé Cláudio era-me completamente desconhecido, ou seja, não era um qualquer famoso ou vedeta a quem associasse uma cara ou uma obra.
Hoje conheço o nome e sei que era de um notável Homem com um “H” enorme, digo era porque infelizmente no passado dia 24 de Maio, Zé Cláudio e a esposa foram assassinados a tiro.
Zé Cláudio era um colector de castanhas e activista que defendia a preservação da Amazónia, insurgindo-se e denunciando o abate ilegal de árvores, feito por uma indústria madeireira cujas mãos estavam já manchadas de sangue. Nos anos oitenta, Chico Mendes e mais recentemente a Irmã Dorothy Stang, também eles defensores da mesma causa, tinham já pago com a vida, a sua valentia.
Zé Cláudio tinha, naturalmente, medo de morrer, disse-o várias vezes e avisou também ter a noção de que um dia iríamos ouvir a notícia da sua morte desta forma, mas não foi por isso que abdicou dos seus princípios e da sua luta. Morreu de pé, tal como deviam morrer as árvores que defendia.
Hoje conheço o nome e sei que era de um notável Homem com um “H” enorme, digo era porque infelizmente no passado dia 24 de Maio, Zé Cláudio e a esposa foram assassinados a tiro.
Zé Cláudio era um colector de castanhas e activista que defendia a preservação da Amazónia, insurgindo-se e denunciando o abate ilegal de árvores, feito por uma indústria madeireira cujas mãos estavam já manchadas de sangue. Nos anos oitenta, Chico Mendes e mais recentemente a Irmã Dorothy Stang, também eles defensores da mesma causa, tinham já pago com a vida, a sua valentia.
Zé Cláudio tinha, naturalmente, medo de morrer, disse-o várias vezes e avisou também ter a noção de que um dia iríamos ouvir a notícia da sua morte desta forma, mas não foi por isso que abdicou dos seus princípios e da sua luta. Morreu de pé, tal como deviam morrer as árvores que defendia.